Como a adoção mudou a vida de Marcello Antony, Zeca Pagodinho, Caio Blat e outros famosos.
Um dia, o ator Marcello Antony virou-se para a mulher, Mônica Torres, e perguntou se o amor que ela sentia pelos filhos Francisco, 3 anos, e Stephanie, 5, ambos adotados, era diferente do que aquele que se sente por um filho natural. Ela, que é mãe biológica de Isabel, fruta de seu casamento com o ator José Wilker, respondeu que não. ‘A Mônica me disse que era a mesma coisa, intensa e apaixonante. Entendi que amor é amor, e pronto. Não lembro que eles são adotados. Só lembro que são meus filhos’, diz Antony. O ator faz parte de um grupo de homens que escolheu a adoção para realizar o desejo da paternidade. No seu caso, como em muitas outras histórias, a idéia surgiu por causa da impossibilidade de ter filhos naturais. Antony e Mônica tentaram engravidar quatro vezes, todas sem sucesso, afirmam, devido a uma incompatibilidade sanguínea. ‘Quando optamos por adotar, achava bacana ter uma criança em casa e poder mudar o destino incerto de alguém. Mas não é nada disso. Eles é que fizeram muita coisa por mim, eles é que me fazem um bem enorme. Sinto-me até um pouco egoísta por causa disso’, diz o ator, que vai passar seu primeiro Dia dos Pais ao lado de Stephanie, adotada em outubro do ano passado. Francisco já é veterano no coração de Antony. Adotado aos 9 meses de idade, ele foi o responsável pela emoção do ator ao ouvir pela primeira vez a palavra papai. ‘Eu e Mônica estávamos brincando com ele quando ele virou para mim e falou ‘papai’. Direitinho. A Mônica ficou possessa, porque ela estava sempre com o Francisco, mas ele preferiu prestigiar o paizão primeiro’, diverte-se.
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