Vencedora do sorteio de natal >> Daisy Guilem << camiseta do blog

Oi pessoal,

Como publiquei na nossa página no facebook, a vencedora do sorteio de natal foi a leitora Daisy Guilem. Ela ganhou uma camiseta oficial do blog e assim que recebeu a notícia aproveitou e encomendou uma camiseta pro maridão também! Vejam que lindos que eles estão no book da gestação do coração vestindo as camisetas do blog, A-M-E-I !!! Pessoas como a Dayse com certeza me motivam a continuar nesta caminhada!! Segue abaixo também um pouquinho da história deles! Beijos com carinho, Lu.

Dayse e Dorival

Dayse e Dorival

Somos um casal comum e feliz há vinte anos.
Nossa história é como a maioria das histórias, queríamos ter um filho e nem imaginávamos que isso seria assim tão complicado e demorado.
Faz dez anos que estamos nessa caminhada e no meio de tudo isso apareceu a estranha palavra adoção.
Pensar em adotar parecia entregar os pontos e ser alguém que fracassou, pois existia um preconceito terrível e nada de informação sobre o assunto. Até que um dia decidimos desvendar essa nova possibilidade e tem sido uma grande aventura de descobertas maravilhosas.
Ficamos dois anos no processo até que saiu a nossa tão esperada habilitação.
Dia 27 de Dezembro completamos 9 meses de habilitação e por isso para comemorar, faremos um Book da Gestação do Coração.
Aguardamos o grande dia que nosso filho ou filha chegará.
Um grande abraço a todos os que como nós passam por essa árdua espera.

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” Isaías 40:31

Daisy Guilem

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Obrigado 2014!

Queridos amigos,
Este ano foi muito especial!! E eu preciso agradecer a cada um de vocês que curte, compartilha, acompanha, escreve, comenta e se encontra por aqui! Com certeza grande parte da minha felicidade de hoje inclui as conquistas deste projeto.
Luciane e família

Luciane e família

Em 2014 consegui reorganizar a minha rotina e incluir nela um tempo para escrever, criar, pesquisar e repassar informações sobre o universo da formação de famílias através da adoção através deste espaço virtual. Como alguns aqui devem saber, não é nada fácil a rotina de um “blogueiro”, especialmente quando fazemos de forma voluntária. Dando um passo de cada vez, fui conseguindo organizar minha rotina, levantando recursos para investir no projeto, e vejo que aos poucos as ideias estão se concretizando.

Nesta caminhada, nem sempre acertamos, mas como temos um objetivo maior do que nós mesmos, continuamos seguindo em frente. Minha oração é que Deus continue nos guiando, orientando e revelando como podemos ajudar a revelar a beleza da maternidade e da paternidade através da ADOÇÃO.

Neste ano engajamos mais pessoas na nossa causa, sejam seguidores, parceiros, apoiadores, dia-a-dia estamos formando uma rede de amor. Sim! Uma rede de pessoas com o mesmo objetivo, formar famílias, ou ajudar na formação delas, através do AMOR e do imenso desejo de AMAR e ser AMADO.
E com muita gratidão no coração encerramos este ano com chave de ouro!
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Com carinho,
Luciane Cruz

Adoção não é tratamento para infertilidade

Escrito por Renata Palombo

Fonte: www.sxc.hu

Tem muitas coisas que adoção não é, como por exemplo:

Adoção não é caridade!
Adoção não é ato de coragem!
Adoção não é loucura!
Adoção não é prêmio de consolação para quem não pode gestar!
De todos estes “não é”, hoje eu queria falar sobre: Adoção não é tratamento para infertilidade!
Quem leu meu último post (“Você não pode ter filhos?”) conheceu um pouquinho da minha jornada para a maternagem e viu que quando eu decidi ser mãe eu entrei na fila de adoção ao mesmo tempo em que parei de evitar gravidez. Diferente de muitas, eu não fui daquelas que esgotou todas as possibilidades de gravidez antes de escolher a adoção, mas mesmo assim as pessoas sempre relacionavam minha opção pela adoção a uma possível infertilidade.
Uma das coisas que eu ouvi muito, muito e muito quando meus filhos chegaram foi:
– Agora que você adotou, logo você estará grávida!
Peraí! Agora adoção virou tratamento pra infertilidade??? É bem verdade que muitas mulheres engravidam logo após a adoção, diz alguns que é porque a pessoa fica menos ansiosa e aí a gravidez acontece, mas em nenhum momento a adoção deveria ser motivada por isso, porque adoção também não é remédio para ansiedade.
Eu, sinceramente, sentia medo quando ouvia essa frase, porque a chegada do filho e a fase de adaptação foi tão dificil que a última coisa que eu precisava naquela época era engravidar.
Teve uma pessoa que chegou a me dizer que minha atitude de adotar era tão bonita que certamente Deus me abençoaria com um filho de verdade!!! Ai!!! Se aqueles filhos que estavam na minha vida não eram de verdade, eu não sabia mais nada sobre mim mesma e sobre a vida que eu estava levando.
Hoje, já se passaram alguns anos de quando chegaram meus filhos e eu não engravidei (UFA!), ou o “tratamento” não funcionou pra mim ou adoção realmente não é tratamento para infertilidade.
Fonte: http://descobrindoamaternagem.blogspot.com.br/2012/10/adocao-nao-e-tratamento-para.html

Participação no blog Mommy’s Place – Por onde começar quando se quer adotar?

Queridos,

compartilho com vocês um texto que foi publicado no blog Mommy´s Place.

Beijos, Lu

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http://www.mommysplace.com.br/site/milassuntos/2014/11/por_onde_comecar_quando_se_quer_adotar

Por onde começar quando se quer adotar?

17/11/2014 – Por Luciane Cruz – Gravidez Invisível

Sabemos que o processo adotivo no Brasil não é algo simples, e para quem tem a curiosidade de saber como acontece, de uma olhada como funciona o processo. Luciane que é autora do blog Gravidez Invisível trouxe para nós o passo-a-passo dessa batalha diária que muitos casais, mesmo se dispondo a amarem e educarem uma criança, enfrentam no nosso país para realizar o sonho de serem pais e mães.

Se você decidiu vivenciar a maternidade e/ou paternidade através da adoção entendo que já tenha passado pela fase inicial de questionamentos sobre o assunto. Entendo também que você já chegou a conclusão de que o vínculo afetivo entre pais e filhos é mais forte do que a hereditariedade, e,  que você já tem a compreensão de que seja filho biológico ou filho adotivo, o seu filho é sua responsabilidade e ponto final. Não há possibilidade de devolução caso não atenda as suas expectativas, afinal se fosse um filho biológico você devolveria para quem? Pra barriga? Pra Deus? Parece absurdo mas acontecem casos de devolução.  É sempre bom lembrar que não existem filhos perfeitos porque não existem pessoas perfeitas.

http://goo.gl/ho2oZe

Enfim, vamos para o passo a passo do processo de adoção!!!

Vara da Infância e Juventude e lista de documentos

O primeiro passo quando se decide adotar é ir até a Vara de Infância e Juventude da sua cidade e solicitar a lista de documentos que deverão ser apresentados para dar entrada ao processo de habilitação para adoção. São documentos relativamente simples tais como RG, CPF, comprovante de residência, comprovante de renda, certidões cível e criminal, uma foto sua, foto da família, etc. Se você for casado (a) seu cônjuge deverá entregar os mesmos documentos.

Preparando a documentação e se habilitando através do curso preparatório para adoção

O próximo passo é preparar toda esta documentação e entregar na Vara da Infância e Juventude e então aguardar o andamento do processo. Nós preparamos todos os documentos e entregamos também um álbum com fotos nossas, da família e da nossa casa. Após uma primeira análise da documentação chega a fase do curso de preparação psicossocial e jurídica para adoção. Quando eu entrei com o processo em 2011 na minha cidade ainda não tinha este curso, uma pena! Mas estudamos muito em casa com livros, pesquisas na internet, etc. Aproveite ao máximo este curso inclusive para fazer amizades que serão muito valiosas durante todo o processo de “gravidez do coração”.

Batelada de entrevistas, visita da assistente social e definição do perfil da criança

Posteriormente você será convocado para entrevistas com a equipe técnica. Nesta fase varia muito o número de entrevistas, mas você passará por entrevistas com assistente social e psicólogo (a). No meu caso, entrei com o processo junto com meu marido, então além das entrevistas individuais fomos convocados para entrevistas como casal. Tivemos duas individuais para cada um, em seguida duas juntos, depois mais uma individual com cada um e para encerrar uma com os dois juntos. A assistente social foi até a nossa residência sem aviso prévio, como não tinha ninguém em casa (estávamos trabalhando) ela deixou uma notificação. Quando entramos em contato a respeito ela marcou nova entrevista no próprio fórum, mas é muito comum que as visitas em casa aconteçam. A última entrevista é para definição do perfil da criança. É possível definir o sexo, a faixa etária (saiba que se você definir até 3 anos e a próxima criança para adoção tiver 3 anos e 1 dia você não será chamado), o estado de saúde, a etnia, se aceita grupo de os irmãos, cidades/estados que poderiam viajar para encontrar a criança, etc. Quando a criança tem irmãos, a lei prevê que o grupo não seja separado. Encerrando esta fase, a equipe técnica preparará um laudo que será encaminhada ao Ministério Público e ao juiz da Vara de Infância.


http://goo.gl/vdmT9D

Laudo técnico e decisão judicial

A partir do laudo da equipe técnica da Vara e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz tomará sua decisão. Pode acontecer do juiz solicitar novo documento, nova entrevista, enfim, cada caso é um caso, mas quando o processo for DEFERIDO, você receberá um documento chamado “Habilitação para adoção” e o seu nome será inserido no CNA –  Cadastro Nacional de Adoção. Aqui cabe dizer que você recebeu o teste positivo de gravidez do coração, então: “Parabéns, você está grávida ou vocês estão grávidos!”

Habilitação na mão

Bem, agora que você está com a habilitação, deverá aguardar até que a equipe técnica tenha em mãos o processo de uma criança (ou mais) que foi colocada para adoção que tenha o perfil compatível com o perfil definido por você anteriormente. Isso respeitando a ordem cronológica dos pretendentes na fila (CNA). Aqui precisamos ter muita CALMA. A gravidez da adoção pode levar meses ou anos, dependendo do perfil definido. Foi nesta fase que que eu me senti sem referência e acabei tomando a decisão de iniciar um blog chamado “Gravidez Invisível”(www.gravidezinvisivel.com) pois foi justamente assim que me senti, grávida e super feliz mas sozinha e muito ansiosa! E o que agravou muito esta situação é que as pessoas ao meu redor não entendiam essa situação, alguns nem percebiam que a adoção também tem uma gestação, invisível mas muito real. Em virtude disso, tenho estudado muito e buscado algumas referências no exterior e a cada dia tenho aprendido que nós podemos vivenciar esta gestação do coração com mais leveza e alegria, desfrutando da sua beleza também.

Espero que o texto tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o processo de adoção. Para mais informações consulte o site da Vara da Infância e do Adolescente da sua cidade. Você também é meu convidado para acessar o blog www.gravidezinvisivel.com e curtir a nossa fanpage www.facebook.com/gravidezinvisivel.com onde tenho como objetivo principal desmistificar a maternidade através da adoção, visando contribuir para a nova cultura da adoção no Brasil.

Parceria:

Luciane Cruz
Mãe, esposa e autora do blog “Gravidez Invisível”
Blog: www.gravidezinvisivel.com
Facebook: @gravidezinvisivel

Fonte: http://www.mommysplace.com.br/site/milassuntos/2014/11/por_onde_comecar_quando_se_quer_adotar

Adoção: “O nosso amor a gente inventa” Cazuza – por Betina Beinder

Queridos,

É com muita gratidão que compartilho o primeiro texto de mais uma parceira da nossa missão de levar a nova cultura da adoção pelo país. Betina Beinder é advogada e atua na área da família em favor de menores e mulheres. Segue abaixo o texto dela, aproveitem!!!

Beijos, Luciane

O nosso amor a gente inventa” Cazuza

A invenção é a mãe de tudo: com criatividade o ser humano inventou o mundo e tudo ao seu redor. Criou para desfrutar tudo diuturnamente . Transforma o mundo para o bem e para o mal.

Como vivemos em sociedade, regras foram criadas para que todos possam viver em harmonia. Uns conseguem, outros não, uns podem e outros nem tanto.

O grande norte e desafio na Vida é tentar “ser feliz” nesta estrada que nos foi concedida pelos nossos pais. Os chineses dizem que temos o “yin” e o “yan” dentro de nós, ou o Eros e Tanatos, conforme a psicanálise, sendo dois instintos que se embatem e que nos levam para frente.

Um aspecto a ser observado é o da mortalidade e imortalidade- tudo anda sempre em dicotomia, em complementação. Artistas se dizem imortais pela sua arte e por outro lado, mortais se perpetuam pela paternidade e maternidade.

Nosso foco é este assunto e seus desdobramentos . Muitos pais tem seus filhos naturalmente, de diversas formas hoje convencionadas socialmente e cientificamente, outros os tem através da adoção.

Sem conseguir tê-los de diversas formas, inventou-se tal instituto legal para permitir que o ser humano se perpetue e experimente tal felicidade.

O movimento “Gravidez invisível” vem fazendo um belo trabalho ao incentivar e esclarecer sobre o assunto e incentivar que pais adotem crianças abandonadas. Ambos lados saem ganhando.

Você se imaginou em um orfanato ao meio de tantas crianças ao seu redor – sem futuro palpável?

Você se imaginou querendo muito ter ou aumentar sua família – e se ver sem possibilidades, vendo a palavra “impossível” na sua Vida?

Aí, vem seu lado criativo, seu lado transformador, seu lado de inventar: conclui que há uma possibilidade. A adoção é uma delas.

Se alegra ao ponto de chorar, se alivia ao ponto de sorrir, se inquieta, se pergunta e dorme com incertezas, perguntas e um belo filme passa na sua cabeça.

Acorda no dia seguinte e se lembra: é possível ! E se pergunta: como? Imagina na sua cabeça: quem será meu filho/a?

Com seu lado inquiridor, procura na internet, sai do seu “eu” e corre atrás do seu sonho. Quer exercer a alteridade.

A adoção tem dois lados: do adotante e do adotado. Ela faz bem para ambos. Tudo o que é bom para ambos, está valendo e existe em equilíbrio!

Há milhares de crianças por todo nosso lindo país abandonadas, relegadas ao poder do Estado em abrigos, sendo cuidadas em orfanatos e demais casas para menores abandonados. Imagine: se já é difícil educar seu filho, imagine crianças sendo educadas sem vínculo afetivo – o que faz TODA a diferença.

Essas crianças estão lá, bem cuidadas ou não. Existem orfanatos em que as crianças são muito bem cuidadas, de ficar boquiaberta e feliz da vida. O outro lado, em locais em que o bom cuidado não ocorre- existe também.

Mas está na hora em que algo seja feito. Conclamo os leitores a, pelo menos, pensarem nisso ao verem seus filhos e os de seus amigos. Há crianças e casais sem a possibilidade de viver isso o que vocês vivem.

Há, obviamente, casais e pais e mães do outro lado- não querendo seus filhos, os abandonando. Se somente os abandonarem e deixarem-nos em abrigos, há de se agradecer. No entanto, há genitores que – por diversos motivos – os fazem sofrer com agressão física e psicológica: batem, não os alimentam, não lhes alcançam escola, lhes dão o mau exemplo, lhes mostram o caminho da criminalidade, entre outros descaminhos, só para citar alguns ocorridos lidos na mídia nacional que atestam tal violência para com seus filhos .

Estes pais não merecem ter a guarda de seus filhos porque não a exercem dignamente. Suas responsabilidades de pais não são exercidas por eles mesmos. Em tais casos, seu pátrio poder pode ser retirado pela Justiça.

Este é o portão de entrada para que pais que queiram adotar tenham a possibilidade de ver seu sonho concretizado.

Na realidade, pais sanguíneos e violentos nem condições tem de serem pais ou assim serem chamados.

Então, o Estado pode ser chamado, através dos Conselhos Tutelares para salvaguardar tal bem maior que é o bem estar da criança.

A Justiça pode destituir o pátrio poder dos pais biológicos, conforme o caso, sendo esta outra situação na qual o menor não será abandonado, mas conduzido para viver com parentes ou abrigos a fim de ser adotado.

Aqui cabe colocar relatos ouvidos de pais que estão na fila da adoção nos foros de diversas cidades brasileiras. O Estado entende que primeiramente deve ser tentada a colocação do menor que teve pais violentos na sua família de sangue, procurando parentes que queiram recebê-la. O que se vê é que nem sempre os familiares sanguíneos desejam esta criança. Aí, passam-se anos até algum familiar ser encontrado e ouvido, ouvida a criança, e ouvido o MP para dar seu parecer. Até que se passe por estes passos judiciais, a criança cresceu e ficou sem ter a chance de estar em família – adotiva no caso- que a quer, a deseja afetivamente como filho.

Percebe-se que neste item, o Estado tem como “um direito menor” aquele direito em que os pais adotivos tem de adotar esta criança. O Estado procura anos em vão pela família sanguínea, pelos tios, primos ou avós, enquanto há na fila de adoção homens e mulheres, e agora recentemente famílias homo-afetivas, desejosas de compartilhar sua vida familiar com uma criança.

Creio que cabe a nós lutar para que este direito dos pais à adoção seja equânime ao direito dos parentes de adotar o menor abandonado ou até ser considerado como mais importante até – porquanto tal desejo verdadeiro irá impedir ou minorar a estada deste ser ainda frágil, criança de tenra idade, em albergues ou casas de menores. Havendo manifestação dos pais em não mais exercerem o pátrio poder, rapidamente o Estado deve alcançar este direito àqueles pais sucessores dos sanguíneos – aqueles já à espera e habilitados pela Justiça à adoção: o que levará o menor abandonado a experimentar o amor familiar. Esta é uma das lutas transformadoras do mundo – através do amor, como já dizia Cazuza e nós dizemos.

Betina Beinder

OAB/RS 39.640

Email: beinder.betina@gmail.com

SO ROSTO P COLUNA

Betina Beinder, brasileira e alemã, advogada, professora, mora em São Leopoldo-RS. Advoga há 19 anos e atua na área de família em favor dos menores e mulheres. É pesquisadora sobre gênero no âmbito jurídico e linguístico. Pertence ao IGALA (International Gender and Language Association), tendo publicado um estudo sobre marcas de gênero em contextos de violência doméstica à luz da Lei da Maria da Penha. Atua também como perita tradutora e intérprete do TJ-RS para língua inglesa. Coordena e ensina línguas estrangeiras na Beinder Idiomas.

“Todo dia deveria ser “Dia das Crianças” por Luciane Franzoni Reinke

Queridos,
Neste dia em que celebramos o Dia das Crianças, compartilho uma reflexão da minha querida amiga Luciane Franzoni Reinke. Definitivamente, todo o dia deveria ser o dia da criança, com muito amor, carinho e respeito!!
Que possamos fazer a diferença na vida de pelo menos uma criança neste dia de hoje.
Com carinho neste dia tão especial,
Luciane Cruz
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“Todo dia deveria ser “Dia das Crianças”

Sempre escutei aquela frase: “como era bom ser criança, a gente só brincava e não se preocupava com nada”. Com o tempo fui percebendo que existe um equívoco no que eu escutava e dizia. A verdade é que muitas crianças não têm o direito de serem crianças. A vida de uma certa forma quebrou esta etapa, levando elas a ficarem a mercê de alguém, que muitas vezes não quer cuidar, ou transmitir amor.

Crianças não precisam somente de brinquedo, mas de uma família que as façam voltar a sorrir. Todo dia deveria ser Dia das Crianças para que a gente pudesse pensar nelas com amor, carinho, tentando suprir suas necessidades. A verdade é que os brinquedos podem até falar, mas não transmitem o que um ser humano pode transmitir. Como é triste ver sorrisos momentâneos, olhos fixos, procurando algo… Sim, algo que demonstre que o pior já passou e não estão mais sozinhas, que a partir de hoje terão para sempre um Pai e uma Mãe. E que esta confiança que depositaram não irá se quebrar, mesmo que venham testes, que venham lutas, eles sempre estarão ali de braços abertos.

Amo ver casais que fizeram crianças voltar a sorrir, a ter esperança, a voltar a ter confiança. Casais que sem preconceito optaram por aumentar a família, sem fazer escolhas, apenas pensaram que venham nossos filhos. Sejam negros, pardos, brancos, japoneses, especiais, mas que venham nossos filhos. Que coisa… a família de Deus é assim uma diversidade mesmo. Deus tem filhos de todos os jeitos e nunca deixou de amá-los.

Todo dia deveria ser Dia das Crianças para que a gente lembre como foi bom ter uma Pai e uma Mãe.

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Foto da Luciane com sua amada família

 

Sobre a autora: Luciane Franzoni Reinke é jornalista e professora. Mas sua principal atividade é ser Mãe.

Entrevista sobre adoção no Blog “Just Real Moms”

Bom dia queridos,

Hoje saiu uma entrevista que dei para o Blog “Just Real Moms”.

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É a primeira vez que compartilhamos tantos detalhes da nossa história, esperamos que sirva de exemplo para as famílias que estão pensando na adoção como um caminho para a maternidade/paternidade!!!

Desejo de coração que mais uma vez contribua para a nova cultura da adoção no Brasil. Segue link:

http://www.justrealmoms.com.br/luciane-moreira-cruz-da-as-dicas1/

Beijos com carinho,

Luciane

A música e os bebês

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A música tem influência direta no comportamento do ser humano, inclusive em bebês. Ela pode acalmar a ponto de fazer dormir, assim como pode deixar o bebê elétrico e agitado.

Pesquisas apontam que a música erudita, sendo as obras de Mozart as mais testadas, pode ajudar na recuperação de bebês prematuros. Alguns médicos obstetras afirmam ter obtido excelentes resultados na realização de partos ao som da música erudita. O ginecologista e obstetra Ângelo Tasca observou que ao realizar um parto ao som de Mozart, sua equipe trabalhou de forma mais tranquila que de costume. Além disso, a música pode ajudar a estabelecer uma relação mais estreita com o bebê, como por exemplo cantar uma cantiga de ninar, o fazendo dormir.

Adriana Paz
Diretora Artístico/Musical do Instituto Hope House

A importância de um grupo de apoio a adoção

Boa tarde pessoal,

Muito bom o vídeo da psicóloga Cintia Liana, recomendo!!!

 

Sobre a Cintia Liana:

Psicóloga e psicoterapeuta, formada em 2000 pela PUC-Campinas. É especialista em psicologia conjugal e familiar pela faculdade Ruy Barbosa. É autora do livro “Filhos da Esperança” e chamada carinhosamente de “Fada da Adoção”. Desde 2002 trabalha com adoção. Foi perita do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia na Vara da Infância e Juventude de Salvador e coordenadora do Serviço de Psicologia por 4 anos, e mais 4 como voluntária. Fez parte da equipe que fundou o Grupo de trabalho de defesa dos direito da criança e do adolescente (GTDDCA) do Conselho Regional de Psicologia Região Bahia/Sergipe. Lidera grupos onde fomenta a amizade entre famílias adotivas, fortalecendo os laços de apoio. É criadora e moderadora do grupo “Psicologia e Adoção”, existente desde março de 2007. Contribue em pesquisas e monografias no Brasil e em Portugal. Após conquistar credibilidade e admiração no Brasil, foi convidada em 2010 para atuar na Itália, na Senza Frontiere ONLUS – Adozioni Internazionali. Já cedeu a dezenas de entrevistas e é citada em diversos jornais, revistas, programas de TV, portais da internet, livros e teses. O seu blog recebe mais de 14.000 acessos ao mês.

Fonte: http://psicologiaeadocao.blogspot.com.br/2014_02_01_archive.html